sábado, 26 de setembro de 2009

Reticências



Mudam-se as paredes, as cores, as tendências. Os sentimentos, os rostos e quem se abraça. Transformam-se os dias, os meses e mesmo a rotina. Chegam-se as contas, as desventuras e os prêmios. Sente-se o cansaço. Pede-se compaixão. Busca-se amor.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

1 ano:



e a ligeira impressão de que 'pra sempre' é um período de tempo infinitamente curto.

{amouR}

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Angústia Desmedida.


Toque de mãos. Rosto no rosto. Coração com coração. Num piscar de olhos estou em meu quarto. Era tudo sonho. Nada além de uma linda ilusão. Que angustiou o coração. Nunca aconteceu. Pesadelo vão. E o sorriso se foi. Os pensamentos se quebraram. Palpitações. Os joelhos estremeceram. Os livros caíram. Um rubor tomou a face. E o olhar, outra direção.

- Doutor, vou morrer?

- Bem, minha jovem, a verdade é que desconheço tais sintomas. Mas acredito que seja aquele mal do qual se morre dia após dia, porém, continua-se vivendo.

- E que mal é esse?

- É o mal de amar.



[SANTOS, Natasha. Angústia Desmedida. In: Palavra Viva. Curitiba: UP, 2007. p.81.]

Depoimento Decorado.


Laços, embaraços, faltas e abraços. Todos os encontros são sempre como o primeiro: uma espera ansiosa e sem fim. Já as despedidas, carregadas de pesar. Um dia sem nos falarmos e falta alguma coisa. Dois dias sem nos tocarmos e acabou-se o mundo! Eu amo você. Mesmo que às vezes não pareça. Mesmo que às vezes eu me esqueça. Mesmo que um sorriso tímido não traduza.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

A janela


As pessoas no ônibus parecem impessoais, com aqueles olhares perdidos de quem não conhece sequer seu destino. Barris carregados para qualquer porto. Parecem abismadas em suas tempestades cotidianas e desejam apenas chegar a algum paradeiro. Um lugar que quebre a monotonia insuportável dos barulhos dos motores, dos pensamentos enlouquentes, das desventuras imaginárias. Ou talvez, uma janela, pela qual se possa mergulhar no mar do surreal e, num passe de mágica, esquecer absolutamente tudo. Tudo o que por horas se tenta enterrar, mas que está sempre ali, cutucando ferimentos antigos. Enquanto isso, continua-se a caminho do ponto final. Que nunca custou tanto a chegar.


[SANTOS, Natasha. A janela. In: Palavra Viva. Curitiba: UP, 2007. p.81.]

sábado, 14 de março de 2009

Pessoas



E enquanto existirem expectativas, haverá decepção.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Sobre o número dois


Laços. Embaraços. Faltas.

[e o amor é cada vez maior]